Ferramentas de código aberto


Ferramentas de código aberto costumavam ser tratadas com um olhar de desconfiança por grandes e médias empresas, chegando a ser confundidas com software grátis. Se é gratuito, logo não prestaria.

A verdade é que elas podem sim ter algum custo, sobretudo de suporte, mas apesar disso são úteis para muitas corporações e garante um ambiente aberto de desenvolvimento.
Confira uma seleção de nove ferramentas de código aberto que os desenvolvedores devem dominar para trazerem vantagens para a estrutura tecnológica e o negócio das empresas.

1 - BrowserShots
O BrowserShots é um recurso extraordinariamente simples para o desenvolvedor web ou web designer. Tudo que ele tem a fazer é ir a browsershots.org e entrar em uma URL para ver imagens de sua página web em quaisquer navegadores baseados em Linux, Windows, Mac OS X e BSD que desejar. Quase 100 versões de navegadores rodam em uma rede distribuída de computadores monitorados por voluntários do serviço.


2 - Drools
O Drools (ou JBoss Rules que tem suporte comercial da Red Hat) é um conjunto de regras que está se tornando rapidamente um completo sistema de gerenciamento de regras de negócio – e páreo duro para as grandes soluções corporativas. Praticamente, a única coisa que lhe falta (além de serviços profissionais e treinamento) é documentação suficiente.


3 - Eclipse Web
Services Tools
O complemento (plug-in) Web Services Tools para o Eclipse, em especial o Web Services Explorer, transforma a criação de solicitações Web Services tão fácil quanto preencher um formulário. É ótimo para encontrar erros (bugs) em aplicações Web Services.


4 - Hadoop e Hive
O Hadoop e o Hive são ferramentas destinadas ao processamento de grandes conjuntos de dados, na faixa de terabytes e petabytes. O Hadoop provê um framework que torna relativamente simples ter acesso a algoritmos paralelos em grandes conjuntos de dados, enquanto que o Hive permite a execução de queries tipo SQL.


5 - jQuery
A massa de desenvolvedores JavaScript, que utiliza as bibliotecas jQuery, é entusiasmada, dedicada e muito criativa, o que resulta em um festival de plug-ins. Grande parte do atrativo do jQuery pode estar em um modelo inteligente de design: toda função jQuery retorna um objeto, possibilitando a disposição de uma string de comandos em uma única linha compacta.


6 - Mono
O Mono é uma implementação em software livre do .Net Framework, da Microsoft. Crie aplicações ASP.Net, ADO.Net e Windows Forms utilizando o Visual Studio – ou codifique em C# usando o próprio IDE para Linux MonoDevelop do projeto Mono – e execute os binários resultantes em Linux, BSD, Mac OS X ou, isso mesmo, Windows.


7 - NetBeans
Enquanto a maioria dos IDEs gratuitos permaneceu estagnada ou acrescentou recursos que não eram essenciais, o NetBeans não se desviou de sua missão de fornecer aos desenvolvedores um IDE que funciona rápido e bem com múltiplas linguagens


8 - OpenStreetMap
Os dados de localização no Google Maps são gratuitos, mas você não pode fazer uso deles como bem entender. Os dados no OpenStreetMap, coletados de uma comunidade de voluntários, são gratuitos e livres. Não é preciso ser programador para colaborar com este projeto e os dados resultantes, além de criarem um mapa-múndi wiki, podem ser incorporados livremente a outras aplicações.


9 - WebKit
O WebKit é a infraestrutura que faz a renderização do iPhone, Android, Palm Pre e muitos aparelhos da Nokia. Será que os desenvolvedores vão desperdiçar tempo com kits de desenvolvimentos (SDK, da sigla em inglês) nativos do iPhone, Android, Palm e outros se podem cobrir múltiplas plataformas com o WebKit e tecnologias web padrões? O futuro do desenvolvimento móvel pode estar neste software.

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